Pois é meus amigos, é após longa ausência que vos volto a escrever novamente, desta feita para me manifestar sobre uma inovação engraçada. Estarão certamente a perguntar-se "o que quererá este artista dizer com este titulo", pois bem, passo a explicar.
Já todos vós se depararam inúmeras vezes com uma inovação tecnológica interessante, uma casa de banho com sensor de luz, ou seja sem o tradicional interruptor para fazer a faísca na dita lâmpada. Vou explicar aqui a utilidade deste instrumento: em primeiro lugar serve para fazermos figura de urso pois ao entrarmos na casa de banho fazemos as caras e movimentos de pescoço mais estranhos que se podem fazer à procura nos sítios mais inimagináveis do tradicional interruptor até que alguém grita qualquer coisa de género "oh amigo, é só entrar" ao que nós pensamos enquanto dizemos educadamente "ah ok, obrigado" "se enfiassem o sensor no...bolso (isto para não ser rude) é que era boa ideia". Em segundo lugar e ainda no campo das figuras de urso e, no caso de necessitarmos de fazer um "serviço" mais demorado, deixo o conteúdo deste "serviço" ao vosso critério, o que vai acontecer é o seguinte, a meio a luz vai-se apagar o que será no minimo aborrecido pois levantar não será uma opção nesse momento e então o que fazemos??? Abanamos os braços como se não houvesse amanhã tipo caça à mosca mas um pouco mais irritados, processo que durará aproximadamente 5 minutos até nos apercebermos que esses movimentos não vão resultar. Optamos então por terminar o "serviço" e todos os processos que vêm em seguida às escuras, operação mais complicada e pouco agradável. Já com todo este processo concluído (todo ele feito as escuras) erguemo-nos e eis o que acontece: A LUZ ACENDE-SE assim como quem diz "epa podias ter dito mais cedo que precisavas de mim, não me digas que estiveste às escuras" enquanto nós pensamos "e se enfiassem o sensor no...bolso".
Gonçalo Pereira
