Um motard é sempre um motard

Hoje ao lembrar-me das várias experiências que tive de mota ao longo destes quase 9 anos de condução diária com várias viagens pelo meio lembrei-me de um situação curiosa pela qual passei. Tinha ainda a minha saudosa Suzuki (bons tempos) e, numa das minhas viagens ao algarve, viagens essas feitas com o conta-quilometros a marcar entre 119 e 120 kms/h (ou a marcar o dobro;)) paro a meio do caminho para abastecer e, aoolhar para o dito veículo apercebo-me que estava com aspecto de quem tinha feito uma viagem muito lenta e tranquila do género com tantos mosquitos na frente que nem farol se via e com o pneu de trás a desfazer-se todo do "esforço".
Dirijo-me ao balcão para pagar o combustível e, ainda na fila à espera da minha vez olho para fora e vejo um carro da GNR-BT parado encostado à mota e um agente a analisar o serviço que estava feito no meu pequeno veículo de duas rodas. Comecei logo a pensar para os meus botões "o senhor agente já deve estar a fazer contas de cabeça". Paguei o que tinha a pagar e fui de volta para a minha mota. Ao chegar lá oiço logo o que eu chamo uma entrada a pés juntos do senhor agente "companheiro deves ter vindo devagar deves" ao que eu respondi "senhor guarda sabe como é, temos que fazer pela vida". Mantivemos este diálogo engraçado com uma animada troca de experiências e, passados uns bons 20 minutos, pus-me a caminho a saber que o mesmo agente tinha uma mota igual à minha, quantos filhos tinha, quantos cães tinha e de que raças, sai inclusivamente convidado para ir comer uma sardinhada a casa dele. A conversa terminou com um frase do género "já sabes, se a mota não estiver a berrar é porque não está a andar" ao que eu respondi "ah granda poeta" e lá segui.
Isto tudo apenas para concluir que não há nenhum espírito parecido com o espírito que se vive no mundo das motas e mais do que o jeito e prazer que as motas dão é este espírito que me faz gostar cada vez mais de motas.

GP

Que mundo fascinante

Vou desenvolver aqui uma ideia que, não sei porquê, desconfio que terá várias opiniões concordantes. Ao navegar na internet, curiosamente em vários sites diferentes, aparece um pequeno rectângulo com 3 pares de nadegas e um desenho que é uma espécie de fumo a sair de entre essas mesmas nádegas (claramente a dar entender que é um pequeno pum que saiu do seu interior). Ao ler em cima diz qualquer coisa como "Máquina dos peidos" e em baixo diz "Põe toda a gente a rir". Ao lado diz "4€/semana" e aqui sim começa a ganhar forma a minha ideia. Primeira pergunta: mas isto está tudo maluco ou eu é que estou a ver o filme ao contrário??segunda pergunta: será que há assim tantos artistas devidamente sóbrios a dar 4 euros para que possam, ao serem contactados, ouvir o som de um pequeno traque???
A quem está a pensar meter-se nestas desepesas deixo aqui uma ideia que não me parece menos engraçada: peguem nesses 4euros vão a uma mercearia ou algo semelhante e comprem um molho de grelos, talvez uma latinha de feijão e quem sem sabe se ainda sobrar dinheiro uns amendoins, misturem tudo e vos garanto, terão assunto sobre o qual se debruçarem durante uma noite e pelo menos é ao vivo e a cores e não correm o risco de serem envergonhados a meio de uma aula ou numa situação menos própria com o vosso telemóvel a tocar com um som intitulado "máquina dos peidos".
É fascinante este mundo da internet não é????

GP

Praga do Seculo XXI

Reparei no outro dia que posso considerar uma praga os cupões de desconto do minipreço e então quando associados a pessoas idosas o seu estatuto é elevado de uma simples praga para perigo público. Para nós jovens, os minipreços dão aquele jeitaço para adquirir liquido precioso (normalmente conhecido por cerveja) a preços bastante baratos e de forma rápida (isto desde que não se juntem os factores acima descritos, idosos e cupões de desconto).
À cerca desta situação tive há pouco tempo uma experiência que passo a relatar: decidi à última da hora ir comprar o dito liquido ao dito estabelecimento e, ainda algo longe da superfície, começo a ouvir um gritaria que me pareceu logo à partida bastante interessante. Ao entrar vejo um senhor com os seus 70 e bastantes anos a gritar com o rapaz da caixa qualquer coisa do género "porque é que não passou os cupões?" e "as águas tinham desconto" ao que o rapaz tentava responder obviamente sem se conseguir fazer ouvir "já estão fora do prazo há mais de um mês" (pormenores acrescento eu) afinal o senhor queria era o seu merecido desconto. Com esta situação toda eu, jovem inocente que nem cupões tinha, levei quase 20 minutos para comprar umas simples cervejinhas e garanto-vos esse tempo de espera deu-me para pensar se tinha deixado o lume aceso, se o cão tinha ficado com comida, quase ia dando para rever a matéria toda para o teste de Direito da Família. O meu último pensamento já em jeito de desespero foi "vou perguntar ao senhor quanto seria o desconto e vou eu próprio dar-lhe do meu bolso o valor porque se não as cervejas ainda perdem a validade aqui dentro". O mais interessante de tudo é que o desconto não chegava a 10 centimos pois incidia sobre 4 garrafas de água do luso. Eu bem sei que é devagar que se constroiem grandes fortunas mas assim não será fácil.
Faço então um apelo ao minipreço: dividam as vossas áreas de pagamento da seguinte forma, caixa 1 para idosos com cupões, caixa 2 para não idosos com cupões (mesmo nesta situação nem sempre é fácil), caixa 3 para jovens desgraçados que não querem chatices com ninguém, apenas desejam beber umas cervejinhas com os amigos sem terem que esperar 20 minutos para as comprar.

GP

O melhor é sempre o perseguido

Teve inicio no passado dia 12 de Abril a primeira corrida da temporada de 2009 de MotoGP. Novamente foi o circuito do Qatar que deu o arranque de mais uma temporada da categoria máxima do motociclismo, uma prova sempre impressionante de ver pelo facto de ser a única que se realiza de noite.
Desta vez as críticas a Valentino Rossi começaram cedo (o desgraçado não deve mesmo saber andar de mota) e já não sei quntos foram os individuos que se dirigiram à minha pessoa com expressões do género "o Rossi este ano está lixado" ou "epa este ano não está a correr bem ao Rossi". Vou tentar explicar de forma simples o "estado das coisas"; o actual campeão do mundo, que curiosamente já foi campeão por 8 vezes nas várias categorias de motociclismo, ficou em 2º lugar na primeira prova do campeonato (reforço a ideia de ter ficado em 2º lugar, não foi expulso do campeonato) faltando ainda 16 corridas para o fim do campeonato o que me leva a pensar qualquer coisa do género "epa o rapaz é bem capaz de ainda não estar lixado". Se bem se lembram ou não, a maior parte do pessoal que manda estes "bitaites" não percebe "um charuto" disto, nesta mesma prova em 2008 o dito piloto ficou em 5º lugar e nem por isso ficou "lixado" que me lembre até foi campeão com uma distância consideravel sobre o seu mais directo adversário Casey Stoner.
Eu faço então a seguinte proposta, vamos deixar o pessoal fazer umas corridas só naquela base do "ainda não se decidiu nada" e depois então podemos comentar com mais certezas o que realmente poderá acontecer.
A situação é esta, quando se é o melhor do mundo é-se mais facilmente criticado do que aplaudido mas, chamem-me estúpido se quiserem, eu acredito que o "Il Doctore" é capaz de saber andar de mota ainda afinal de contas andar de mota é como andar de bicicleta, nunca esquece.

GP

Uma pequena revolta

É curioso como o facto de criar este blog me deu logo um assunto para escrever no mesmo. Pergunto eu se tenho culpa dos meus queridos pais me terem atribuido um nome com "ç" e reparem é mesmo "ç" e não "c". Acho que não tenho culpa mas como viram no endereço deste blog tive que colocar como meu nome Goncalo (curiosamente não é isto que vem no meu B.I. mas sim Gonçalo, alguém se enganou) e obviamente ao tentar digitar o tal incompreendido "ç" recebi uma resposta do género "caracter desconhecido" (cambada de ignorantes). Mas claramente quem anda por estes mundos cibernauticos e teve o azar de ter um nome com "ç" deparou-se várias vezes com esta situação. Ora neste caso há duas soluções: 1º altero o meu nome (aceitam-se sugestões) mas parece-me um pouco chato ou, 2ª opção deixo de frequentar todos os sites/programas/blogs/aquilo que voces quiserem que não aceitem o "ç" como caracter válido arriscando-me perigosamente a ter um número muito restrito de sites/programas/blogs/o que voces quiserem "visitáveis".
Como felizmente no meu blog sou livre de escrever como bem me apetecer ca vai.

GonÇalo Pereira ("Ç" em claro destaque)